Garcia Advogados https://advogadorj.com/ Escritório de Advocacia | Advogados Thu, 30 Jan 2025 15:03:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://advogadorj.com/wp-content/uploads/2022/11/cropped-icone-site-32x32.jpg Garcia Advogados https://advogadorj.com/ 32 32 DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA: O QUE É? https://advogadorj.com/demissao-por-justa-causa-o-que-e/ Thu, 30 Jan 2025 15:03:14 +0000 https://advogadorj.com/?p=7195 DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA: QUANDO O EMPREGADOR PODE APLICÁ-LA? A demissão por justa causa é a penalidade mais severa aplicada ao trabalhador no âmbito das relações de emprego, prevista no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ela ocorre quando o empregado comete uma falta grave que torna insustentável a continuidade do vínculo […]

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DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA: QUANDO O EMPREGADOR PODE APLICÁ-LA?

A demissão por justa causa é a penalidade mais severa aplicada ao trabalhador no âmbito das relações de emprego, prevista no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ela ocorre quando o empregado comete uma falta grave que torna insustentável a continuidade do vínculo empregatício.

Sendo assim, neste artigo, vamos abordar as principais hipóteses de justa causa, os direitos do trabalhador nessa situação e os cuidados que o empregador deve ter ao aplicar essa penalidade.

1. O QUE É A JUSTA CAUSA?

A justa causa ocorre quando o empregado comete uma infração grave, violando deveres fundamentais do contrato de trabalho. Em contrapartida a demissão sem justa causa, nesta modalidade o empregador não precisa pagar algumas verbas rescisórias, como aviso prévio e multa do FGTS.

2. PRINCIPAIS MOTIVOS PARA JUSTA CAUSA (ART. 482 DA CLT)

Nesse sentido, a CLT prevê diversas hipóteses que justificam a demissão por justa causa. Veja algumas das mais comuns:

  • Ato de improbidade – Quando o empregado age com desonestidade, como furto, fraude ou adulteração de documentos.
  • Incontinência de conduta ou mau procedimento – Ações imorais, assédio ou comportamento inadequado no ambiente de trabalho.
  • Negociação sem autorização – Quando o funcionário atua em concorrência com o empregador, sem autorização.
  • Condenação criminal definitiva – Se o trabalhador for condenado e não houver possibilidade de recurso.
  • Desídia no desempenho das funções – Falta de comprometimento e repetição de condutas negligentes.
  • Embriaguez habitual ou em serviço – Quando o funcionário apresenta sinais de alcoolismo frequente ou aparece embriagado no trabalho.
  • Violação de segredo da empresa – Quando há divulgação de informações sigilosas.
  • Insubordinação ou indisciplina – Recusa grave em obedecer ordens legítimas do empregador.
  • Abandono de emprego – Ausência injustificada por mais de 30 dias.
  • Agressões físicas no ambiente de trabalho – Exceto quando há legítima defesa.
  • Prática de jogos de azar – Se comprometer o desempenho no trabalho.

3. DIREITOS DO TRABALHADOR DEMITIDO POR JUSTA CAUSA

Em contrapartida a demissão sem justa causa, quando há justa causa, o empregado perde alguns direitos rescisórios. Logo, ele receberá apenas:

Saldo de salário (dias trabalhados no mês da demissão)
Férias vencidas + adicional de 1/3 (se houver)

⚠ Sendo assim, o trabalhador perde:

  • Aviso prévio ❌
  • 13º salário proporcional ❌
  • Multa de 40% do FGTS ❌
  • Saque do FGTS ❌
  • Seguro-desemprego ❌

4. CUIDADOS QUE O EMPREGADOR DEVE TER

Sendo assim, para evitar questionamentos judiciais, a empresa deve adotar algumas precauções:

  • Proporcionalidade – A penalidade deve ser compatível com a falta cometida.
  • Imediatidade – A demissão deve ocorrer logo após a infração, sem demora excessiva.
  • Prova documental – É essencial documentar a falta (testemunhas, e-mails, registros, etc.).
  • Justificativa formal – A carta de demissão deve esclarecer o motivo da justa causa.

5. CONTESTAÇÃO DA JUSTA CAUSA PELO EMPREGADO

Contudo, caso o trabalhador entenda que foi injustamente demitido por justa causa, ele pode buscar assistência jurídica para contestar a decisão. Eventualmente, se a empresa não comprovar a falta grave, a penalidade poderá ser revertida na Justiça do Trabalho, convertendo a rescisão em demissão sem justa causa, com o pagamento das verbas rescisórias devidas.

CONCLUSÃO

Portanto, a justa causa é uma medida extrema, que deve ser aplicada com cautela e dentro dos critérios legais. Assim sendo, tanto empregadores quanto empregados devem conhecer seus direitos e deveres para evitar litígios trabalhistas.

Caso tenha dúvidas ou precise de orientação jurídica, entre em contato com nosso escritório!

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Prisão em Ação de Execução de Alimentos https://advogadorj.com/prisao-em-acao-de-execucao-de-alimentos/ Wed, 29 Jan 2025 16:28:18 +0000 https://advogadorj.com/?p=7192 Pedido de Prisão em Ação de Execução de Alimentos: Como Funciona? A pensão alimentícia é um direito essencial para garantir a subsistência daqueles que dela necessitam, especialmente filhos e ex-cônjuges em situação de dependência financeira. Sendo assim, quando o devedor deixa de cumprir com essa obrigação, a legislação prevê medidas rigorosas para garantir o pagamento, […]

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Pedido de Prisão em Ação de Execução de Alimentos: Como Funciona?

A pensão alimentícia é um direito essencial para garantir a subsistência daqueles que dela necessitam, especialmente filhos e ex-cônjuges em situação de dependência financeira. Sendo assim, quando o devedor deixa de cumprir com essa obrigação, a legislação prevê medidas rigorosas para garantir o pagamento, incluindo a possibilidade de prisão civil.

O que diz o Código de Processo Civil?

O artigo 528 do Código de Processo Civil (CPC) estabelece que, caso o devedor de alimentos não efetue o pagamento da dívida no prazo estipulado, o credor pode requerer ao juiz a sua prisão, conforme determina o §3º:

“§3º Se o executado não pagar, não provar que o fez ou não apresentar justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.”

Ademais, Essa modalidade de prisão tem caráter coercitivo, ou seja, seu objetivo não é punir o devedor, mas forçá-lo a quitar a dívida.

Bem como, o §7º esclarece que:

“§7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.”

Portanto, isso significa que somente as três últimas parcelas vencidas podem justificar a prisão do devedor. Caso o débito ultrapasse esse período, a cobrança deverá ser feita por outras vias, como o bloqueio de bens e penhora de valores.

A prisão extingue a dívida?

Não! Mesmo que o devedor seja preso, ele continuará obrigado a pagar os valores devidos. A prisão não quita a dívida, apenas visa garantir o pagamento imediato das prestações em atraso.

Como ingressar com a execução de alimentos?

O credor deve ingressar com a ação de execução, informando o débito e solicitando a intimação do devedor. Caso o pagamento não ocorra, o juiz pode determinar a prisão, bem como outras medidas, como:

  • Bloqueio de contas bancárias (via Sisbajud);
  • Penhora de bens e rendimentos;
  • Protesto em cartório;
  • Inscrição do nome do devedor em cadastros de inadimplentes.

Conclusão

O pedido de prisão é um instrumento legal importante para garantir o cumprimento da obrigação alimentar, mas deve ser utilizado com responsabilidade e proporcionalidade. Se você enfrenta dificuldades no pagamento ou na cobrança da pensão, procure um advogado especializado para orientar sobre a melhor estratégia jurídica.

📞 Precisa de ajuda? Entre em contato com nossa equipe!

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Ação Rescisória: Requisitos e Procedimentos. https://advogadorj.com/acao-rescisoria-como-funciona-quando-e-possivel-anular/ Tue, 28 Jan 2025 14:32:17 +0000 https://advogadorj.com/?p=7188   Ação Rescisória: Como anular uma decisão judicial? A ação rescisória permite revisar uma decisão judicial já transitada em julgado quando há falhas graves que justificam sua anulação. Esse processo exige o cumprimento de critérios rigorosos estabelecidos no Código de Processo Civil. O que é a ação rescisória? A ação busca invalidar uma sentença definitiva […]

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Ação Rescisória: Como anular uma decisão judicial?

A ação rescisória permite revisar uma decisão judicial já transitada em julgado quando há falhas graves que justificam sua anulação. Esse processo exige o cumprimento de critérios rigorosos estabelecidos no Código de Processo Civil.

O que é a ação rescisória?

A ação busca invalidar uma sentença definitiva quando há provas de erro, fraude ou violação de norma jurídica. Ademais, seu objetivo é garantir que decisões judiciais sejam justas e estejam alinhadas à legislação vigente.

Quando empregar a Ação Rescisória?

A fim de que a ação rescisória seja aceita, o pedido deve se enquadrar em pelo menos uma das hipóteses previstas no artigo 966 do CPC:

  • Violação de norma jurídica – Quando a decisão contraria uma lei ou entendimento consolidado nos tribunais.
  • Erro de fato – Quando a sentença foi baseada em uma situação inexistente ou desconsiderou uma prova essencial.
  • Uso de provas falsas – Quando for comprovado que a decisão foi influenciada por documentos ou testemunhos fraudulentos.
  • Novas provas determinantes – Quando surgem documentos que poderiam ter mudado o julgamento, mas não estavam disponíveis antes.
  • Fraude processual – Se há evidências de que as partes agiram de forma ilícita para obter a decisão.

Qual o Prazo para Entrar com a Ação Rescisória?

O prazo é de dois anos, contados a partir do trânsito em julgado da decisão que se deseja rescindir.

Passo a Passo do Processo

1️⃣ Petição Inicial – Primeiramente, o autor deve apresentar o pedido ao tribunal competente, demonstrando os fundamentos legais para a rescisão.

2️⃣ Garantia do Juízo – Entretanto, em alguns casos, pode ser necessário um depósito para evitar ações infundadas.

3️⃣ Citação das Partes – O réu é notificado para apresentar sua defesa e contestar os argumentos.

4️⃣ Julgamento pelo Tribunal – Por fim, o processo é analisado por um colegiado de desembargadores ou ministros, conforme a instância.

Conclusão

Deste modo, a ação rescisória é um instrumento poderoso para corrigir erros judiciais, mas exige critérios bem definidos e uma abordagem técnica. Portanto, se você precisa entender melhor esse procedimento, consulte um advogado especializado.

📞 Dúvidas? Fale com um especialista e conheça seus direitos.

Telefone: (21) 99811-6211

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Interdição por Doença Mental: Entenda o Procedimento https://advogadorj.com/interdicao-por-doenca-mental-entenda-o-procedimento/ Mon, 27 Jan 2025 20:19:34 +0000 https://advogadorj.com/?p=7186 Interdição dos Pais por Doença Mental: Entenda o Procedimento A Interdição por Doença Mental é um procedimento judicial previsto no Código Civil que pode ser aplicado a pessoas que, por conta de enfermidades ou deficiências mentais, não possuem plena capacidade para administrar sua vida civil. Entre os casos mais comuns estão doenças como Alzheimer, esquizofrenia, […]

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Interdição de Idoso: Proteção Legal para a Terceira Idade

Interdição dos Pais por Doença Mental: Entenda o Procedimento

A Interdição por Doença Mental é um procedimento judicial previsto no Código Civil que pode ser aplicado a pessoas que, por conta de enfermidades ou deficiências mentais, não possuem plena capacidade para administrar sua vida civil.

Entre os casos mais comuns estão doenças como Alzheimer, esquizofrenia, demência senil e transtornos psiquiátricos severos, que comprometem a autonomia da pessoa.

O que é a Interdição?

A interdição é uma medida legal destinada a proteger a pessoa que não consegue gerir seus próprios interesses. A partir desse processo, um curador é nomeado para representá-la em atos jurídicos e administrativos.

Quando a Interdição Pode Ser Requerida?

A interdição pode ser solicitada quando a pessoa apresenta limitações que comprometem sua capacidade de:
✔️ Administrar seu patrimônio.
✔️ Tomar decisões sobre saúde e bem-estar.
✔️ Praticar atos jurídicos, como assinar contratos.

Como Funciona o Processo de Interdição?

1️⃣ Avaliação Médica – É necessário um laudo médico que ateste a condição do interditando e sua incapacidade de gerenciar seus próprios interesses.

2️⃣ Ação Judicial – O pedido deve ser feito por um familiar próximo ou pelo Ministério Público, com acompanhamento de um advogado.

3️⃣ Nomeação de Curador – O juiz, após analisar as provas, pode nomear um curador responsável por representar o interditado.

4️⃣ Acompanhamento Judicial – A interdição pode ser revisada a qualquer momento, caso a situação do interditado se altere.

Direitos e Deveres do Curador

O curador deve atuar sempre no melhor interesse da pessoa interditada, garantindo sua proteção e bem-estar, além de prestar contas sobre sua administração patrimonial sempre que necessário.

Conclusão

A interdição é um instrumento jurídico que pode ser necessário para proteger pessoas que perderam a capacidade de gerir seus próprios interesses. Para compreender melhor esse procedimento, consulte um profissional especializado.

📞 Para mais informações, entre em contato com nosso escritório.

 

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Atraso na Entrega do Imóvel: Quais seus Direitos? https://advogadorj.com/atraso-na-entrega-do-imovel-quais-seus-direitos/ Mon, 11 Nov 2024 13:19:31 +0000 https://advogadorj.com/?p=7183 Atraso na Entrega do Imóvel: Quais seus Direitos? Entenda os seus direitos e como buscar indenização por atraso na entrega do imóvel. O atraso na entrega de um imóvel é um problema comum que causa transtornos e prejuízos aos compradores. Afinal, a aquisição de um imóvel geralmente envolve um planejamento financeiro de longo prazo e […]

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Atraso na Entrega do Imóvel: Seus Direitos e Como Proceder – Pereira Bispo  Advocacia

Atraso na Entrega do Imóvel: Quais seus Direitos?

Entenda os seus direitos e como buscar indenização por atraso na entrega do imóvel.

O atraso na entrega de um imóvel é um problema comum que causa transtornos e prejuízos aos compradores. Afinal, a aquisição de um imóvel geralmente envolve um planejamento financeiro de longo prazo e o atraso pode gerar diversos transtornos, como a necessidade de continuar pagando aluguel ou de arcar com custos adicionais de armazenamento.

Quais são os direitos do comprador em caso de atraso na entrega do imóvel?

Em caso de atraso na entrega do imóvel, o comprador tem direito a:

  • Indenização por danos materiais: O comprador tem direito a ser indenizado pelos prejuízos financeiros causados pelo atraso, como aluguel pago em dobro, custos com armazenamento de móveis e outros bens, e juros sobre o valor pago à construtora.
  • Indenização por danos morais: Em alguns casos, o atraso na entrega do imóvel pode gerar danos morais, como frustração, angústia e transtornos. Nesses casos, o comprador tem direito a uma indenização por danos morais.
  • Rescisão do contrato: Em caso de atraso excessivo ou de outras cláusulas contratuais não cumpridas, o comprador pode solicitar a rescisão do contrato e a devolução dos valores pagos, com correção monetária.

O que a lei diz sobre o assunto?

A legislação consumerista e o Código Civil estabelecem diversas normas que protegem os compradores de imóveis em caso de atraso na entrega. A Lei nº 4.591/64, que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias, estabelece prazos para a entrega das unidades e prevê penalidades para o incorporador em caso de descumprimento.

Como buscar seus direitos?

Para buscar seus direitos em caso de atraso na entrega do imóvel, o consumidor deve:

  1. Notificar a construtora: O primeiro passo é notificar a construtora sobre o atraso na entrega do imóvel, solicitando uma solução amigável para o problema.
  2. Consultar um advogado: A orientação de um advogado especializado em direito do consumidor é fundamental para avaliar o caso e definir a melhor estratégia para buscar seus direitos.
  3. Ajuizar ação judicial: Caso a negociação amigável não seja possível, o consumidor pode ajuizar uma ação judicial para buscar a indenização por danos materiais e morais, além da rescisão do contrato, se for o caso.

É importante ressaltar que o prazo para ajuizar a ação judicial varia de acordo com cada caso, mas geralmente é de 5 anos a contar da data em que o consumidor teve conhecimento do dano.

Conclusão

O atraso na entrega de um imóvel é um problema sério que pode gerar diversos transtornos e prejuízos para o comprador. No entanto, a legislação brasileira garante diversos direitos aos consumidores nessa situação. Ao conhecer seus direitos e buscar orientação jurídica, o consumidor pode proteger seus interesses e obter a indenização por todos os prejuízos sofridos.

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Gratuidade de Justiça para Pessoas Jurídicas: https://advogadorj.com/gratuidade-de-justica-para-pessoas-juridicas/ Mon, 04 Nov 2024 14:12:18 +0000 https://advogadorj.com/?p=7181 Gratuidade de Justiça para Pessoas Jurídicas: Um Direito Garantido pela Constituição Saiba quais os requisitos e como solicitar a gratuidade de justiça para sua empresa. Corpo da Matéria: Muitas pessoas acreditam que a gratuidade de justiça é um benefício exclusivo de pessoas físicas em situação de hipossuficiência econômica. No entanto, a Constituição Federal garante o […]

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CONCESSÃO DE JUSTIÇA GRATUITA PARA PESSOAS JURÍDICAS: O QUE SUA EMPRESA  PRECISA SABER

Gratuidade de Justiça para Pessoas Jurídicas: Um Direito Garantido pela Constituição

Saiba quais os requisitos e como solicitar a gratuidade de justiça para sua empresa.

Corpo da Matéria:

Muitas pessoas acreditam que a gratuidade de justiça é um benefício exclusivo de pessoas físicas em situação de hipossuficiência econômica. No entanto, a Constituição Federal garante o direito à assistência jurídica integral e gratuita a todos que comprovarem insuficiência de recursos, incluindo pessoas jurídicas.

O que é a gratuidade de justiça?

A gratuidade de justiça é um benefício que isenta a parte de pagar as custas processuais e os honorários advocatícios em um processo judicial. O objetivo é garantir o acesso à Justiça a todos, independentemente de sua condição econômica.

Pessoa jurídica pode solicitar a gratuidade de justiça?

Sim, a pessoa jurídica também pode solicitar a gratuidade de justiça, desde que comprove a impossibilidade de arcar com as custas processuais sem prejuízo de sua atividade.

Quais os requisitos para a concessão da gratuidade de justiça à pessoa jurídica?

Para ter direito à gratuidade de justiça, a pessoa jurídica deve demonstrar, de forma clara e objetiva:

  • Insuficiência de recursos: A empresa deve apresentar documentos que comprovem sua situação financeira, como balanços patrimoniais, demonstrações de resultado e comprovantes de pagamento de tributos.
  • Prejuízo à atividade econômica: A empresa deve demonstrar que o pagamento das custas processuais poderia comprometer a sua atividade econômica.

Jurisprudência:

JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. COMPROVAÇÃO DA SUA HIPOSSUFICIÊNCIA (SÚMULA 481 DO STJ). RECURSO PROVIDO. 1. Não há óbice para a concessão da gratuidade judiciária à pessoa jurídica (art. 98 do NCPC) que, contudo, deve ter a sua hipossuficiência financeira comprovada, em consonância com o disposto na Súmula 418 do STJ. A empresa agravante demonstrou fazer jus aos benefícios da gratuidade financeira postulada. 2. Reforma da decisão recorrida para deferir a gratuidade judiciária. 3. Recurso provido.

(TJ-SP – AI: 22022185120218260000 SP 2202218-51.2021.8.26.0000, Relator: Alexandre Lazzarini, Data de Julgamento: 09/09/2021, 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial, Data de Publicação: 09/09/2021).

Como solicitar a gratuidade de justiça?

A solicitação de gratuidade de justiça deve ser feita no início do processo, por meio de petição inicial ou de requerimento autônomo. É importante que a petição seja bem fundamentada e acompanhada de toda a documentação necessária para comprovar a hipossuficiência econômica.

Qual a importância da gratuidade de justiça para as pessoas jurídicas?

A gratuidade de justiça é fundamental para garantir a igualdade de oportunidades entre as partes em um processo judicial. Ao permitir que as empresas com dificuldades financeiras tenham acesso à Justiça, a gratuidade contribui para:

  • Fortalecimento da economia: Ao permitir que empresas em dificuldades financeiras defendam seus direitos, a gratuidade de justiça contribui para a manutenção de empregos e para o fortalecimento da economia.
  • Acesso à Justiça: A gratuidade de justiça garante o acesso à Justiça a todos, independentemente de sua condição econômica, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Conclusão

A gratuidade de justiça é um direito fundamental que garante o acesso à Justiça a todos, inclusive às pessoas jurídicas. Ao conhecer seus direitos e os requisitos para solicitar a gratuidade de justiça, as empresas poderão defender seus interesses sem que a falta de recursos financeiros seja um obstáculo.

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Vitória dos Contribuintes! Dívidas do Falecido Podem Ser Descontadas do ITCMD em SP https://advogadorj.com/vitoria-dos-contribuintes/ Fri, 01 Nov 2024 12:49:55 +0000 https://advogadorj.com/?p=7179 Vitória dos Contribuintes! Dívidas do Falecido Podem Ser Descontadas do ITCMD em SP Vitória dos Contribuintes! Dívidas do Falecido Podem Ser Descontadas do ITCMD em SP: Entenda a decisão do TJ/SP que beneficia herdeiros na hora de calcular o ITCMD Uma importante vitória para os contribuintes paulistas! O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) […]

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O abatimento da dívida do espólio no cálculo do ITCMD* - ARIPAR

Vitória dos Contribuintes! Dívidas do Falecido Podem Ser Descontadas do ITCMD em SP

Vitória dos Contribuintes! Dívidas do Falecido Podem Ser Descontadas do ITCMD em SP: Entenda a decisão do TJ/SP que beneficia herdeiros na hora de calcular o ITCMD

Uma importante vitória para os contribuintes paulistas! O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) consolidou o entendimento de que as dívidas do falecido podem e devem ser descontadas da base de cálculo do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

O que isso significa na prática?

Até então, a legislação paulista previa que as dívidas do falecido não poderiam ser abatidas do cálculo do ITCMD, gerando uma carga tributária maior para os herdeiros. No entanto, o TJ/SP, ao analisar a questão à luz do Código Civil, entendeu que essa interpretação era incompatível com o princípio de que a herança responde pelas dívidas do falecido, mas os herdeiros não respondem por encargos superiores às forças da herança.

Por que essa decisão é importante?

  • Equidade: A decisão do TJ/SP garante maior equidade na tributação, uma vez que o imposto incidirá apenas sobre o valor efetivamente transmitido aos herdeiros.
  • Alinhamento com a legislação civil: A decisão do Tribunal está em consonância com os princípios estabelecidos no Código Civil, garantindo maior segurança jurídica aos contribuintes.
  • Redução da carga tributária: Ao permitir o abatimento das dívidas, a decisão contribui para reduzir a carga tributária incidente sobre a transmissão de bens por causa mortis.

E na prática, como proceder?

Embora a decisão do TJ/SP seja favorável aos contribuintes, na prática, ainda existem desafios:

  • Sistema eletrônico da SEFAZ: O sistema eletrônico da Secretaria da Fazenda de São Paulo, utilizado para o cálculo do ITCMD, ainda não permite o abatimento das dívidas.
  • Exigência das autoridades fiscais: As autoridades fiscais, em muitos casos, ainda exigem o pagamento do imposto sobre o valor bruto dos bens, desconsiderando as dívidas.

Diante desse cenário, qual o caminho a seguir?

Para garantir o direito ao abatimento das dívidas, os contribuintes devem:

  • Buscar orientação jurídica: Um advogado especializado em direito tributário poderá auxiliar na análise do caso concreto e na elaboração da defesa administrativa ou judicial.
  • Apresentar documentação: É fundamental apresentar toda a documentação comprobatória das dívidas do falecido para embasar o pedido de abatimento.
  • Ajuizar ação judicial: Em caso de negativa da Fazenda Pública, é possível ajuizar uma ação judicial para garantir o direito ao abatimento das dívidas.

Conclusão

A decisão do TJ/SP representa um importante avanço para os contribuintes paulistas. No entanto, é fundamental que os herdeiros estejam atentos aos procedimentos necessários para garantir o direito ao abatimento das dívidas do cálculo do ITCMD. A orientação de um advogado especializado é essencial para garantir o sucesso nessa jornada.

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Perícia Judicial: Entenda a importância desse instrumento no processo https://advogadorj.com/pericia-judicial-entenda-a-importancia-desse-instrumento-no-processo/ Tue, 29 Oct 2024 14:07:10 +0000 https://advogadorj.com/?p=7177 Perícia Judicial: Entenda a importância desse instrumento no processo Perícia Judicial: Entenda a importância desse instrumento no processo: Saiba como a perícia judicial contribui para a resolução de conflitos e a tomada de decisões justas. O que é uma Perícia Judicial? A perícia judicial é um procedimento técnico-científico realizado por um profissional qualificado, o perito, […]

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O que é perícia judicial? - Avalie Já - Avaliação de Imóveis

Perícia Judicial: Entenda a importância desse instrumento no processo

Perícia Judicial: Entenda a importância desse instrumento no processo: Saiba como a perícia judicial contribui para a resolução de conflitos e a tomada de decisões justas.

O que é uma Perícia Judicial?

A perícia judicial é um procedimento técnico-científico realizado por um profissional qualificado, o perito, para esclarecer fatos relevantes em um processo judicial. O objetivo da perícia é fornecer ao juiz elementos de prova que auxiliem na tomada de decisão, especialmente em casos que exigem conhecimentos especializados em determinada área.

Quando a perícia judicial é necessária?

A perícia judicial é frequentemente utilizada em casos que envolvem:

  • Acidentes de trânsito: Para avaliar os danos materiais e pessoais, determinar a causa do acidente e atribuir responsabilidades.
  • Ações trabalhistas: Para avaliar condições de trabalho, doenças ocupacionais, incapacidade laborativa e outros aspectos relacionados à relação de trabalho.
  • Divórcios: Para avaliar o patrimônio do casal e definir a partilha de bens.
  • Ações de indenização: Para avaliar danos materiais e morais causados por atos ilícitos.
  • Crimes: Para analisar provas materiais, como armas, drogas e vestígios biológicos.

Como funciona a perícia judicial?

  • Indicação do perito: O juiz indica um perito ou uma lista de peritos para que as partes escolham.
  • Realização da perícia: O perito realiza uma análise detalhada do objeto da perícia, utilizando os métodos e técnicas adequadas.
  • Elaboração do laudo: O perito elabora um laudo pericial, no qual descreve os procedimentos realizados, os resultados obtidos e as conclusões a que chegou.
  • Apresentação do laudo: O laudo pericial é apresentado ao juiz e às partes, servindo como prova no processo.

A importância da perícia judicial

A perícia judicial desempenha um papel fundamental no processo judicial, pois:

  • Garante a imparcialidade: O perito é um profissional imparcial, que atua de forma independente para esclarecer os fatos.
  • Fornece subsídios para a decisão judicial: O laudo pericial é um documento técnico que auxilia o juiz a tomar uma decisão fundamentada.
  • Agiliza o processo: A perícia judicial pode contribuir para a agilização do processo, evitando a necessidade de realização de novas provas.
  • Protege os direitos das partes: A perícia garante que os direitos das partes sejam respeitados e que a justiça seja feita.

Conclusão

A perícia judicial é um instrumento essencial para a correta aplicação da justiça. Ao fornecer subsídios técnicos e científicos para a tomada de decisão, a perícia contribui para a resolução de conflitos de forma justa e equitativa.

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Juros e Correção Monetária em Condenações Contra o Estado: https://advogadorj.com/juros-e-correcao-monetaria-em-condenacoes-contra-o-estado/ Mon, 28 Oct 2024 15:17:31 +0000 https://advogadorj.com/?p=7175 Juros e Correção Monetária em Condenações Contra o Estado: Um Guia Completo Saiba quais os índices e critérios utilizados para calcular juros e correção monetária em diferentes esferas. Corpo da Matéria A determinação de juros e correção monetária em condenações contra o Estado é um tema complexo e de grande relevância para os cidadãos que […]

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Correção Monetária e Juros de Mora contra a Fazenda Pública • TMLD  Advocacia e Consultoria

Juros e Correção Monetária em Condenações Contra o Estado: Um Guia Completo

Saiba quais os índices e critérios utilizados para calcular juros e correção monetária em diferentes esferas.

Corpo da Matéria

A determinação de juros e correção monetária em condenações contra o Estado é um tema complexo e de grande relevância para os cidadãos que obtiveram êxito em suas ações judiciais. Afinal, a atualização dos valores devidos é fundamental para garantir a efetividade da tutela jurisdicional e a justa compensação pelos danos sofridos.

Na Esfera do Trabalho

Na esfera trabalhista, a atualização dos valores devidos em condenações contra a Fazenda Pública segue as regras estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na legislação específica. Os índices de correção monetária e os juros de mora são geralmente definidos em acordo com a natureza da condenação e o período a que se referem.

Na Esfera Federal

Na esfera federal, a Lei nº 11.960/2009 estabeleceu regras gerais para a atualização dos valores devidos em condenações contra a Fazenda Nacional. De acordo com essa lei, os juros de mora são calculados com base na taxa Selic, e a correção monetária é feita utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).

Na Esfera Cível

Na esfera cível, a atualização dos valores devidos em condenações contra a Fazenda Pública segue as mesmas regras aplicáveis às demais partes. Assim, os índices de correção monetária e os juros de mora são definidos com base na legislação civil e nas decisões dos tribunais superiores.

Considerações Importantes:

  • Natureza da condenação: A natureza da condenação (indenizatória, trabalhista, previdenciária etc.) influencia na escolha dos índices de correção monetária e juros de mora.
  • Período a que se refere a condenação: O período a que se refere a condenação também é relevante, pois os índices podem variar ao longo do tempo.
  • Jurisprudência dos tribunais: A jurisprudência dos tribunais superiores desempenha um papel fundamental na definição dos índices e critérios a serem aplicados.

Por que é importante conhecer as regras sobre juros e correção monetária?

Conhecer as regras sobre juros e correção monetária é fundamental para garantir que o valor da condenação seja devidamente atualizado e para evitar prejuízos financeiros. Ao ter conhecimento desses aspectos, o cidadão pode acompanhar o cálculo dos valores devidos e, se necessário, buscar a orientação de um advogado para garantir seus direitos.

Conclusão

A atualização dos valores devidos em condenações contra o Estado é um tema complexo que exige conhecimento técnico e jurídico. Ao compreender as regras e os critérios utilizados para o cálculo de juros e correção monetária, o cidadão estará mais preparado para defender seus direitos e garantir o recebimento integral dos valores a que tem direito.

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Obrigação do Magistrado na Utilização da CNIB https://advogadorj.com/obrigacao-do-magistrado-na-utilizacao-da-cnib/ Thu, 24 Oct 2024 18:39:47 +0000 https://advogadorj.com/?p=7173 Obrigação do Magistrado na Utilização da CNIB – Cadastro Nacional de Indisponibilidades: Obrigação do Magistrado na Utilização da CNIB: A Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) foi criada pelo Provimento nº 39/2014 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e desde então, tem desempenhado um papel essencial na comunicação de ordens de indisponibilidade de bens […]

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O Recente Posicionamento do Tribunal de Justiça de São Paulo sobre a  Central Nacional de Indisponibilidade de Bens - CNIB - Fenalaw

Obrigação do Magistrado na Utilização da CNIB – Cadastro Nacional de Indisponibilidades:

Obrigação do Magistrado na Utilização da CNIB: A Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) foi criada pelo Provimento nº 39/2014 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e desde então, tem desempenhado um papel essencial na comunicação de ordens de indisponibilidade de bens imobiliários. O sistema foi instituído para atender à necessidade de uma maior integração e eficiência entre o Poder Judiciário e os serviços de registro de imóveis, de forma a garantir maior celeridade e segurança nos processos de execução e outras demandas judiciais que envolvem patrimônio imobiliário.

A CNIB e Sua Finalidade

O CNIB tem como função primária a recepção e divulgação de ordens de indisponibilidade de bens imobiliários, permitindo que os oficiais de registo de imóveis, bem como as partes interessadas, tenham acesso às informações sobre imóveis que tenham sido objecto de ordem de indisponibilidade. Conforme elucidado no Acórdão nº 1.0000.23.332602-4/001 – Link do Acórdão

O objetivo do CNIB, portanto, é fornecer uma camada de proteção aos credores, impedindo a dilapidação patrimonial por parte dos devedores, ao mesmo tempo em que promove a eficiência na execução de sentenças. Uma vez que o sistema consolida as ordens de indisponibilidade em um espaço centralizado, ele facilita a troca de informações entre o Judiciário e os órgãos de registro imobiliário, atendendo aos princípios de eficiência e da cooperação.

Obrigação do Magistrado no Uso do CNIB

De acordo com o Provimento nº 39/2014, o magistrado tem a faculdade de utilizar o sistema CNIB sempre que para necessário garantir a preservação do patrimônio do devedor, em especial nos casos em que há acusações de dilapidação de bens, como apontado no caso concreto do julgamento ponderado. Não

  1. Esgotamento das Medidas Ordinárias : O uso da CNIB deve ser subsidiário, ou seja, deve ocorrer após uma tentativa infrutífera de localização de bens do devedor por outros meios. Isso garante que a medida seja utilizada com parcimônia e apenas quando as ferramentas comuns de execução forem mostradas ineficazes.
  2. Princípio da Menor Onerosidade:

Jurisprudência e Entendimento dos Tribunais

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e os tribunais estaduais, bem como o TJMG, consolidaram o entendimento de que a utilização do CNIB é uma medida válida e eficaz para garantir a satisfação dos créditos nas execuções. No acórdão analisado, por exemplo, ficou evidente que a decretação da indisponibilidade de bens via CNIB é uma medida que atende tanto aos princípios da celeridade quanto à efetividade do provimento jurisdicional. O tribunal reformou a decisão de primeiro grau que havia negado o pedido de indisponibilidade de bens, justamente com base na necessidade de proteger o crédito exequendo.

Conclusão

O CNIB representa um importante avanço na modernização do sistema de execução de dívidas, especialmente no que tange à proteção do patrimônio dos devedores. Embora o uso da CNIB não seja obrigatório em todas as situações, cabe ao magistrado avaliar sua pertinência diante da situação concreta, garantindo que os direitos dos credores sejam preservados sem violar os princípios que regem a execução, como a menor.

Assim, a utilização do CNIB pelo magistrado deve ser vista como um mecanismo fundamental de cooperação processual, oferecendo segurança jurídica tanto para credores quanto para desenvolvedores e garantindo o efeito.

 

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